Os sistemas de proteção e controle precisam ser integrados corretamente, para a subestação ou usina trabalhar em segurança: Todos os sinais devem ser conectados com a polaridade correta dos transformadores de corrente e potencial às unidades de automação, medidores e relés de proteção e dos contatos de disparo do relés aos disjuntores. Cada componente é testado, assim como suas interações, para garantir a função correta do sistema de proteção. As múltiplas funções do CPC 100 permitem o seu uso para comissionamento de sistemas de proteção, identificar falhas e solucionar problemas.

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Em estações com sistemas de automação conforme o IEC 61850, o padrão para "Redes de Comunicação e Sistemas para Automação de Concessionárias de Energia", as tecnologias de rede são usadas para diferentes tipos de trocas de informações. Informações binárias, iguais à mudança de posições ou comandos, podem ser transmitidas pela rede da subestação. Tensão analógica e valores de correntes também podem ser transmitidos. A merging unit coleta os valores medidos de TCs e TPs, junta esses valores de amostra em um pacote de dados pertencentes a um alimentador, e os publica na rede da subestação. O CPC 100 pode testar a relação e polaridade dos TCs e TPs em aplicações IEC 61850.

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Os transformadores de potência transformam energia elétrica de um nível de tensão a outro - aumentando as tensões para transmissão, minimizando as perdas, ou baixando para distribuição. Durante uma operação regular, e especial quando ocorrem falhas elétricas, os transformadores de potência estão sujeitos a estresses elétricos, mecânicos, térmicos e ambientais. Portanto as concessionárias e prestadores de serviços testam os transformadores de potência, para avaliar suas condições, agendar manutenção e planejar sua troca.

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Durante o comissionamento, diversos testes nos transformadores de corrente e potencial precisam ser feitos a fim de identificar falhas de fabricação ou danos de transporte, além de verificar a instalação e fiação correta e medir a carga secundária. Se ocorrerem problemas durante a operação de fábrica, testes adicionais serão realizados para identificar a causa da falha. Com o CPC 100, muitos desses testes elétricos em TCs e TPs podem ser feitos com um simples dispositivo, economizando tempo e custos de trabalho.

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CPC 100 é um poderoso equipamento de teste primário multifuncional para o comissionamento e manutenção de subestações. Ele pode gerar até 800 amperes CA e até 2.000 volts CA em frequências variando de 15 a 400 Hertz, e até 400 amperes DC. Usar a eletrônica de potência ao invés de variacs de cobre e ferro permite combinar todas essas funções em um dispositivo que possa ser carregado por uma pessoa.

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Os relés de distância identificam a zona onde ocorre a falta ao medir a impedância da malha de defeito. Uma vez que a impedância de terra difere da impedância de fase, o relé deve aplicar um fator de correção para determinar a distância a partir do relé de uma falta à terra. As medições necessárias para determinar de forma precisa o fator correto de compensação residual (fator k) são apresentadas.

Quando os fabricantes fazem testes da relação e resistência do enrolamento no final do processo de produção ou durante o teste de aceitação de fábrica, o tempo custa caro e a eficiência dos testes é crucial. Ao realizar testes de diagnóstico no campo, normalmente há um espaço de tempo limitado. O CPC 100 e a caixa de comutação CP SB1 tornam eficientes as medições de relação e resistência do enrolamento, evitando a subida e descida constante no transformador e reduzindo erros de conexão.

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A condição das buchas e o isolamento total dos transformadores de potência pode ser avaliado ao medir as capacitâncias e os fatores de dissipação, também conhecido como tangente delta, ou o fator de potência. O envelhecimento e decomposição do isolamento, ou entrada de água, aumentam as perdas e mais energia é transformada em calor no isolamento. O nível dessa dissipação é expressado pelo fator de dissipação ou de potência. O CPC 100, junto com o CP TD1, pode medir a capacitância e o fator de dissipação ou fator de potência em laboratórios, campos de teste e no campo.

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Na fábrica, a resistência do enrolamento é medida para garantir uma fabricação apropriada e para calcular perdas do condutor. No campo, a medição é realizada para avaliar possíveis danos no enrolamento, tais como, curtos-circuitos entre eles ou entre espiras, circuitos abertos, problemas de contato e para avaliar a condição do comutador. A medição de resistência do enrolamento é um dos métodos de diagnóstico de transformadores oferecido pelo CPC 100 multifuncional.

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Na fábrica, a relação de cada derivação do transformador e o grupo vetorial são verificados nos testes de produção e aceitação. No campo, as medições de relação e corrente de magnetização são realizadas para avaliar possíveis danos ao enrolamento, tais como, curtos-circuitos entre enrolamentos ou espiras. Com o CPC 100, a relação e corrente de magnetização, ou de excitação, podem ser medidas ao mesmo tempo.

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